Piso firme sobre a relva, recarrego energias vitais, ao vivo luar sem falta do querer.
Pois nosso íntimo ser, restabelece com o interior do interior.
A solitude da vida, encarrega de matar os ranços de outrora.
Soterrando sobre vínculos de um sonhar em demasiado sonhares em ruas de buracos e lama.
Não resume seu pensar, em dias de trabalho sem remuneração distinta.
A vida persiste em viver sobre muros altos sem escadas a perder de vista.
A ilusória e destemida força do mundo aos delírios submersos, ao extremo físico sem forçar a barra.
Jamais haverá resiliência ao senhores sobre senhores.
Maria Leni Batista
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