25 de outubro de 2013

Aqui cheguei Aquidauana
Que região de grandes morros
Une se a Anastácio
Índios passeam por lá
Dão alma pra aquele lugar
As pessoas chamam de “bugres”
Uns vendem milho, abóbora
A chipa na ferrovia
Não esqueço a hospitalidade
Ai que saudade de lá...


Língua Indígena       Aqui= rio          uana=  fino, delgado, estreito

                        “ Rio Estreito”

“Quem quer pescar vai até Aquidauana, há o Rio Aquidauana com muitos peixes, bela paisagem irá conhecer no Portal do Pantanal”

                      



Poesia: Que saudade de lá

Há um lugar, que deixei ,há muito tempo.

Que saudade de lá!

Pedestres passavam ao lado
Carro, carroça, moto, bicicleta...
No meio era o seu lugar

Que saudade de lá!

Precisava organização e bom senso,
Mas algumas vezes, acontecia do carro
E a bicicleta junta passarem
Que saudade de lá!

Coitado do ciclista não era respeitado
Despencava pro lado, que perigo!
Não sei como está agora

Que saudade de lá!

Lembro-me uma vez íamos a pé
Levava as crianças do pré, pra brincar na pracinha
Só eu e as crianças atravessando o Rio Aquidauana

Que saudade de lá!

Quantas vezes passando
De bicicleta por lá, até grávida,
Pois a bicicleta era o meio de transitar

Que saudade de lá!

A noite ia pra faculdade estudar
E com a magrela de novo
Ia pra lá e pra cá

Que saudade de lá!

Esse lugar é uma ponte, referência da cidade
Que separa os municípios
Anastácio e Aquidauana

Que saudade de lá!

Ponte Velha é seu nome, construída de ferro
e madeira ,patrimônio histórico
Há cartão postal da cidade

Que saudade de lá!

Maria Leni Batista

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Que leque colorido
Exuberante
Pavão

Maria Leni Batista 


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Pipoca na panela
Fazendo ploc ploc
Hum !

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Olhos verdes




Num simples olhar
Percebeste a aflição
Mesmo assim,
Aceitou...

O tempo foi passando
A amizade se firmando
Os conflitos apareceram
Mesmo assim, confiou

Percebi algo novo
Assustei-me por um instante
Mas a fé muito grande
Me, pois em pé novamente

Agradeço a este olhar
Que só Deus pode nos dar
Obrigada meu amigo

Por estes olhos tão lindos!

Maria Leni Batista 



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Era uma vez...


             
      









    Criança quer histórias
    Olhinhos brilham

    Era uma vez...

    Maria Leni Batista 


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    O jardim de Marina



             Marina amante da Natureza. Em sua casa, terra não existia pra fazer o seu jardim. Mas pela sua criatividade não deixava de realizar o seu sonho. Pois no sítio onde morava, terra é o que não faltava.
           De pouco a pouco com uma muda aqui outra acolá foi aparecendo o jardim de Marina. Sempre Marina dizia:
        - Não tenho vergonha pedir uma mudinha, pois amo muito a Natureza!
          Nesta casa onde moravam, as vizinhas já sabia do gosto da mamãe  por flores e sempre arrumava uma mudinha.
          Quando visitava  amigos ou parentes lá vinha mais uma plantinha.
           Chegavam o Dia das Mães ou seu aniversário, os filhos presenteavam com flores, principalmente plantadas em vasos. Mais plantinhas pro jardim de Marina
           Uma grande terapia, pois os filhos aos poucos partiram, foram construir suas vidas.
            Seu jardim há diversas qualidades de plantas: samambaias de vários jeitos, roseiras, comigo ninguém pode, flor de maio, lírios, cactos, chefreras, espada de São Jorge, capim santo, alecrim, outras que nem sei os nomes...
           As plantas estão à maioria na área de serviço, nas prateleiras, nos vasos grandes, médios e pequenos, jardineiras, xaxins nas paredes.
           Marina partiu pra sempre está em outro jardim com o Senhor, aqui restou a saudade em cada planta do seu jardim...
           Eu cuido com muito carinho o jardim de Marina.
           Saudade, saudade e saudades!!!

    Maria Leni Batista 


    Foto: mlb